Nesta sexta-feira, 3 de junho, a professora da Escola de Enfermagem da UFMG Keyde Ventura de Souza, presidente da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras, participou, na Câmara dos Deputados, em Brasília, da homenagem ao Dia Mundial de Proteção do Aleitamento Materno.
O evento, iniciativa da deputada federal Erika Kokay, contou com a participação e relatos de trabalhadoras de saúde, trabalhadores da educação, mães, mulheres, feministas e estudantes. Além da professora Kleyde, a mesa de abertura contou com a presença da coordenadora da Rede Internacional em defesa do direito de amamentar no Brasil e coordenadora do banco de leite humano e egressa da EEUFMG, Cintia Ribeiro; a defensora pública federal e liderança nacional do movimento autônomo de mães ativistas - MAMA, Charlene Borges; a coordenadora da Rede Internacional em defesa do direito de amamentar (IBFAN), Sônia Salviano e a idealizadora dos grupos Mama Gaia e Bebê fora da curva, Lilian Cristhian Ferreira dos Santos Rocha.
A professora Kleyde enfatizou que gestar, planejar, parir, amamentar e cuidar de filhos estão no campo da saúde sexual e reprodutiva das mulheres e dos direitos humanos delas, de seus filhos e das comunidades no seu entorno. “É importante proteger a amamentação, criar espaços para vivências para que as experiências sejam positivas. Além disso, é necessário pensar nos nossos espaços de protagonismo, de trabalho, de luta, de produzir ciência e cidadania, reconhecer que há espaços em todos deles para que as mulheres sejam protegidas. A outra questão que eu acho importante é a luta pelos direitos, pelo direito à licença-maternidade, muitas mulheres ainda têm somente 120 dias de licença maternidade. É preciso estender tanto tanto a licença-maternidade, quanto à licença paternidade, os homens, as famílias precisam ser incorporadas também a esse processo, ser co-responsabilizadas e terem a experiência de vivenciarem positivamente esse processo”.
Ela destacou também sobre a importância da cerimônia e das frentes que precisam atuar para fortalecer o direito das mulheres e de protegê-las do marketing abusivo contra a amamentação.
Confira aqui o vídeo da IBFAN contra a violência do marketing abusivo contra a amamentação.